Wednesday, November 07, 2007
Filosofia: um convite à vida feliz!
CÓDIGOS DE ÉTICA
Exame - 150 Melhores Empresas Para Você Trabalhar
A cada ano que se passa, fica claro o interesse em empresas sejam elas de que porte forem, em oferecer a seus colaboradores, melhores condições de trabalho, qualidade de vida, oportunidades.
Acompanho a publicação das 150 Melhores á 4 anos.
Claro, não sou especialista em nada, nem me considero nem perto de tal, mas como leitor e leitor com senso crítico do que leio e vejo, gosto de participar, de dar meu ponto de vista e minha opinião. Aliás, isso é o que tanto falta à população brasileira, povo que 'tolera' os mais absurdos e escabrosos percalços do sistema.
Interessante que, quando uma empresa realiza os testes avaliação de desempenho, por vezes ela trata de tentar sim, esmiuçar aquele colaborador de forma que, tire dele, todas as informações necessárias para o desenvolvimento de metas, parâmetros para o futuro.
A avaliação das 150 Melhores, os colaboradores exercem o papel de avaliador, e aí anonimamente e sendo uma estatística em uma planilha da organização, tecem o que de fato há no ambiente de trabalho e na gestão de pessoas. Acontece que por vezes esses números 'assustam' certa empresas, que acreditavam tanto, em suas políticas de gestão e qualidade.
Alguns dados da publicação de 2007:
- ArcelorMittal: Melhor em Remuneração
- ArvinMeritor CVS: Melhor em Estratégia e Gestão
- Banco Real: Desafio RH do Ano
- Citi: Melhor em Desenvolvimento
- Cemig: Melhor das Maiores
- Masa: Melhor em Cidadania Empresarial
- Serasa: Melhor para Mulheres, para Executivos e em Liderança
- Unilever: Melhor em Diversidade
- Volvo: Melhor em Saúde
Este ano, as empresas que se destacaram pelo alto grau de complexidade de sua gestão e em itens importantes avaliados no questionário da empresa mereceram destaque no anuário. A Cemig,por exemplo, a Melhor e Maior Empregadora,é a empresa com mais de 10 000 colaboradores que tem o maior Índice de Felicidade no Trabalho (IFT). Entre as empresas com práticas completas de educação corporativa, o Citi, Melhor em Desenvolvimento, é a empresa com o maior investimento em educação corporativa no ano passado:8 058 277 de reais.A Unilever,a Melhor em Diversidade,cumpre os seguintes requisitos:tem o maior IFT entre as empresas que possuem 5% de portadores de deficiência no quadro de funcionários e programas formais de incentivo à diversidade social, racial ou de gênero.
Outra coisa é que as companhias estão focadas na meritocracia e melhoraram a maneira de avaliar, promover e dar feedback a seus funcionários. E eles reconhecem esse esforço.Tanto que deram notas mais altas que as do ano passado para questões sobre o sentimento de justiça em relação às avaliações de desempenho e aos critérios de promoção. Só reclamam do excesso de trabalho — a questão que mede a jornada no escritório teve uma nota quase 5 pontos menor do que em 2006. A sobrecarga é o recado coletivo,mas não compromete o Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), que é a nota final das empresas. Ele aumentou quase 3 pontos e foi para 76,79 (em uma escala de 0 a 100 ). A percepção dos funcionários sobre a empresa também é alta: 82,66 pontos. Mas o índice que mais subiu em relação a 2006 foi o que mede as políticas e práticas das organizações, o IQGP: 60,12, ante 52,20. Isso considerando que o questionário da empresa ficou mais rigoroso. O aumento de 8 pontos no IQGP indica ainda que as empresas deste ano são mais sólidas e mais profissionalizadas que o grupo do ano passado (em 2007, há 42 estreantes). Para entrar na lista das 150 melhores, o critério é o valor do IFT. Este índice é resultado da composição da percepção dos funcionários sobre a empresa, que vale 70% na nota final; da avaliação das práticas, que tem peso de 25%; e da visita dos jornalistas, que são os 5% restantes. Este ano foram visitadas 220 empresas.Feitos os cálculos, as companhias são listadas em ordem decrescente do IFT — há um corte na 150a posição. Em seguida, são separadas as dez empresas com os maiores IFTs. Para compor o ranking das dez melhores — as empresas-modelo do ano — a reordenação é feita pelo IQGP, a nota relacionada às práticas. As outras 140 empresas ficam em ordem alfabética e de tamanho: pequenas (de 100 a 500 funcionários); médias (de 501 a 1 500 funcionários) e grandes (com mais de 1 500 funcionários). (fonte: http://vocesa.abril.com.br/melhoresempresas/mept_materia_abre.shtml).
Assim, ainda lendo e analisando o meu Guia das 150 Melhores para Trabalhar, sinto que em todas, e até como parâmetro para tal a FELICIDADE é instrumento guia, bússula na busca pela excelência.
Se objetivamos viver numa nação e mundo baseado no capitalismo, é necessário sim e urgente que empresas busquem formas e olhem cada dia mais para as suas: estruturas humanas, tão relegadas á meros números estatísticos.
Thursday, July 12, 2007
P. Drucker
Olá amigos...segue mais algumas pérolas desse mestre da administração...
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As Máximas de Drucker
Por: Peter Drucker As máximas de Drucker O QUE DRUCKER NUNCA ESQUECEU Os chefes têm que dar a vida A Guerra mundial [a 1ª] foi um exemplo de incompetência militar total, porque não morreu suficiente número de generais no campo de batalha. Eles ficaram atrás das linhas e largaram a tropa como carne para canhão» - explicação dada pelo professor de Liceu ao jovem Drucker em Viena, de Áustria, então a capital do destroçado Império Austro-Húngaro _________________________________________________ Trabalhar até morrer Em toda a minha vida como músico, lutei pela perfeição. Mas ela sempre me fugiu entre os dedos. Tenho, por isso, obrigação de tentar sempre mais uma vez» - resposta de Verdi, explicando porque continuava a compor aos 80 anos [no caso, a ópera Falstaff] __________________________________________________________ império da realidade e não narcisismo Os factos tomaram a decisão por mim - eu estava enganado!», disse uma vez Alfred Sloan, o chefe mais carismático da General Motors, uma máxima que Drucker transformou na virtude nº1 do líder empresarial e do gestorA falta que se faz Não basta ser-se recordado pelos livros ou pela teoria. Só fazemos efectivamente falta, se ela se sentir na vida comum das pessoas», disse o grande economista Joseph Schumpeter oito dias antes de morrer a Adoph Drucker e ao filho __________________________________________ AS FRASES PREFERIDAS DE PETER - Aprender a partir dos sucessos não dos erros. Concentrem-se esforços no que cada um é capaz de fazer, e não naquilo para o qual não damos [algo que aprendeu com a sua professora primária Miss Elsa] - Os principais acontecimentos que determinam o futuro já aconteceram irrevogavelmente. O futuro já aconteceu. Não sou fã do futurismo. A última adivinhação que fiz foi em Setembro de 1929 e saíu literalmente ao contrário [o «crash» bolsista deu-se no mês seguinte] - Há apenas uma definição válida para a razão de ser de um negócio: criar clientes. A finalidade está por isso fora do quadro do próprio negócio. Está na sociedade, na medida em que a empresa é um orgão da sociedade - Uma sociedade baseada na máxima de que os vícios privados se tornam virtudes públicas é insustentável [crítica ao conceito de racionalidade económica da mão invísivel do mercado] - Os bons resultados advém sempre de se explorar (novas) oportunidades e não de se resolverem problemas - As novas realidades económicas significam que o governo já não consegue controlar o «tempo» económico dos ciclos de recessões e «booms», do desemprego, da poupança ou da despesa. Ao invés, devemos concentrar esforços no «clima», evitando o proteccionismo, ou educando o povo para uma sociedade do saber. Ou seja, é preferível a medicina preventiva em vez das tentativas cegas de querer resolver o curto prazo
- Desde que se começou a falar da globalização há 35 anos que se começou a contar os dias ao Estado-Nação e que se espalhou a ideia de que a interdependência económica mundial ou regional impediria as paixões nacionalistas. No fundo a mesma predição vem sendo feita desde há 200 anos, desde Immanuel Kant em 1795. Mas sempre que as paixões políticas e os Estados-Nação colidiram com a racionalidade económica, os primeiros ganharam. |
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Fonte: www.janelaweb.com
Tuesday, May 15, 2007
Crise de Idade (HSM)
Crise de Idade: dos 25 aos 50 anos O que está acontecendo? |
Estou impressionada com a quantidade de jovens que me procuram com idade entre 23 e 29 anos sentindo-se velhos, ou atrasados em relação ao que imaginavam quanto ao seu desenvolvimento de carreira. Parece uma epidemia. O que está acontecendo? É preciso tomar consciência de que o mundo mudou, e falar só, não tem adiantado muito. Mas vamos refletir sobre a questão. Os jovens, principalmente os de classe média e média alta, tem permanecido mais tempo no banco das escolas antes de conseguirem ingressar no mercado de trabalho. Não basta só a graduação, as exigências mercadológica, exigem mais qualificações - dois idiomas, conhecimentos e habilidades específicas, domínio de ferramentas de informática - portanto, é preciso compreender que os jovens estão saindo da faculdade por volta dos 22/ 23 anos, some-se a isso uma pós-graduação, portanto uma média de 23 /25 anos. E aí se sentem atrasados em relação a uma suposta ascensão profissional. Alguns veículos de comunicação e sem dúvida a atitude de muitos recrutadores, endossada pela demanda das organizações, engrossam o coro de que se buscam apenas os “ talentos ” que serão super executivos antes dos 30 anos! Atenção! Façamos uma crítica ao que está acontecendo. Não existem só posições para executivos nas empresas. Há um conjunto de profissionais das mais diversas áreas que devem existir para que um negócio prospere. Mas há um viés que valoriza o executivo em detrimento de outros profissionais, como especialistas e técnicos. Há um massacre velado sendo apresentado aos nossos jovens que, por um lado exige cada vez mais qualificações, e por outro, nem mesmo aqueles que seguem regiamente essas regras, conseguem um bom emprego. Logo, é necessário estar atento ao discurso que está sendo pregado. Onde se deseja chegar com essas atitudes? Cada vez mais os jovens sentem-se desajustados em relação ao seu desenvolvimento profissional. Mas não é só isso. Há um outro processo de miopia severa acometendo as organizações no que diz respeito aos mais experientes. Tendo em vista que a expectativa de vida dos brasileiros subiu para 71, 3 anos em 2004 quando em 1980 era de 62,6 anos e que segundo a pesquisa mensal de empregos, houve um aumento da participação de pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho (dados do IBGE), é possível dizer que os profissionais estão permanecendo mais tempo ativos. É fato que essa idade começa a ser mais limitadora para a prospecção de um emprego formal, com carteira assinada. As exigências são muitas no que se refere às qualificações e também há a questão do preconceito. A idéia de que pessoas mais seniores sejam menos flexíveis, tenham mais resistência a novos aprendizados e que também custem mais caro para as empresas. Muitas vezes, entretanto, é nessa idade também que o profissional sente-se mais maduro, qualificado e com amplo domínio da sua área de atuação. A volta ao banco das escolas por pessoas mais maduras, é também cada vez mais comum. Há cerca de cinco anos era raro encontrar profissionais seniores em sala de aula, hoje tenho uma classe de pós-graduação com cerca de 20% dos alunos entre 40 e 55 anos. Sem dúvida alguma, uma grata surpresa e um indício de que voltar aos estudos mais do que uma necessidade está sendo um grande prazer. É importante ressaltar que, desde que ingressa no mercado de trabalho, os profissionais têm a necessidade de atualização constante, independente da idade, portanto devem equilibrar a atuação profissional com a reciclagem, visando manter a empregabilidade. Eu entendo que tudo isso é bastante difícil, mas uma das competências que considero mais importante nos profissionais, atualmente e daqui para frente, é a capacidade de gerenciar o seu tempo de modo a equilibrar, da melhor maneira possível, o seu tempo dedicando ao trabalho, à família, às relações sociais (que vão além das relações de trabalho), a reciclagem e ao autoconhecimento. O autoconhecimento é de grande valia para um bom gerenciamento de carreira. Alguns dos autores mais importantes da área de gestão de carreiras, identificam o autoconhecimento como um dos fatores que faz diferença para a auto-gestão. Cabe informar que o autoconhecimento não é um “lugar onde se chega”, mas é um processo para a vida inteira. É preciso, entretanto, adotar uma postura aberta à aprendizagem, ter disponibilidade para aprender com os próprios erros, reconhecer a importância do outro para identificar pontos a serem melhorados, o que algumas vezes se torna uma grande dificuldade quando se chega a uma idade mais madura. Aprender com alguém mais jovem pode ser desconfortável, mas entendendo que as novas tecnologias estão cada vez mais nas mãos dos mais jovens, esse desconforto deve ser enfrentado. As organizações, por sua vez, poderiam estar mais sensíveis às questões da longevidade e tirar proveito da senioridade e experiência acumulada por muitos profissionais da sua empresa. O emprego formal, também não é a única saída, seja para os jovens ou para ao mais experientes. Identificar quais são os seus pontos fortes, ou seja, o que sabe fazer bem, pelo que é reconhecido e valorizado pelos pares, superiores e colegas, quais são as competências em que mais se destaca positivamente, bem como o que gosta de fazer e projetos de vida. Ter uma visão de futuro para si facilita a identificação de alternativas para a jornada que segue após aos 50 anos. Uma segunda escolha profissional, um sonho que foi abandonado quando jovem, algum projeto interessante que surgiu numa época em que não podia assumir, mas que despertou seu interesse. Essa reflexão poderá se útil para a identificação de alternativas de novas oportunidades e desafios profissionais. Mas, o mais importante é conseguir identificar o que te move? Quais são as suas motivações, valores pessoais e aproximá-los de seus projetos de vida. O trabalho poder ser uma grande fonte de satisfação. Devido ao grande espaço que toma em nossas vidas, se conseguirmos fazer desse tempo um tempo mais agradável, melhor. Vale lembrar, como costumo dizer, que não separamos a vida no trabalho das demais esferas de nossas vidas, portanto o cuidado com a saúde é importantíssimo para a continuidade de uma vida produtiva e de realizações em qualquer idade. Adriana Gomes: Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), carreira de 19 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia e Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou com Executive Search e Outplacement. Professora do curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Gestão de Pessoas, Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada, membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais, palestrante e Diretora do site http://www.vidaecarreira.com.br/ *fonte:http://www.qgfenix.com.br/news_espm/noticia1.htm |
Monday, January 08, 2007
Chefia e Liderança
Monday, September 18, 2006
Peter Drucker, HSM Jan/Fev 2006 - Resumos
- Há 40 anos o poder agregado dos produtos agricolas só diminui.
- Nos países desenvolvidos o emprego na área agrícola cai drasticamente.
- O Brasil está equivocado, apostando em ser um grande exportador agrícola, isso é coisa do passado.
-Terceira Revolução
- Ela será Demográfica, se têm cada vez menos jovens e mais idosos no mundo todo.
- Surgem os trabalhadores do conhecimento.
-Trabalhadores do Conhecimento
- São os tecnólogos do conhecimento, como por ex: fisioterapeutas.
- Problemas: o mundo ainda não tem escolas para formar essa mão de obra, e cada vez mais cresce a necessidade e se precisará mais deles.
- Importante: o poder passará (passa) a ser deles, dos trabalhadores do conhecimento, pois o meio de produção aquí é o conhecimento em sí.
-Empresas e os Trabalhadores do Conhecimento
- Ainda estamos no século 19, e elas vão se assustar quando abrirem os olhos.
- Têm a visão equivocada de que o empregado precisa mais do emprego do elas deles; isso não valerá para os trabalhadores do conhecimento.
-Brasil e Empregos
- No Brasil são ainda apenas 1/8 da população ativa e ainda não foram notados.
- Um exemplo: Há excesso de médicos no país, e escassez de fisioterapeutas, assistentes psiquiátricos, técnólogos, pessoas especilizadas e especialistas.
- Nao há uma gama de universidades pra treiná-los, essas vivem no século 19 e formam engenheiros! O resto, forma operários. No meio há um Abismo!
- Não há no país, uma oferta de educação continuada suficiente, o que há é irrisório.
-Brasil: sempre atrás do sucesso
- A Argentina existe como país, não como nação. O Brasil sim é nação.
- O Brasil está além de muitras nações, é o país com maior e melhor miscigenação do planeta, é enorme e capaz de cuidar de todos, como irmãos.
- Exemplo de como o Brasil está no caminho: Kubistcheck, filho ilegítimo de carpinteiro tcheco, vira presidente! Operário metalúrgico vira presidente!
- O Brasil é a nação mais forte do mundo hoje, o Japão até tenta ter um sentido nacional, mas é excludente.
- Brasil e America Latina devem ser separados, o Brasil é maior que tudo isso.
-Brasil: como então crescer?
- Maior problema: integrar o Norte e o Sul. O país está no caminho, tem feito avanços.
- Deixar de ser tão crítico; de uma maneira geral, o país tem se desenvolvido, o problema é que o brasileiro só vê os textremos, lá embaixo ou lá em cima! Nunca no meio.
- Crises: O Brasil superou inúmeras crises sérias, é um exemplo de maleabilidade e resistência.
- Política: ainda há muitos políticos!!! Um excesso!