Wednesday, November 07, 2007

Filosofia: um convite à vida feliz!

O professor de Filosofia da Universidade de Notre-Dame, Tom Morris, num artigo publicado pela revista VOCÊ S/A de agosto de 2000, diz que “se você quer estar preparado para o futuro, é preciso aprender com o passado, pois é lá que estão as mais profundas verdades da natureza humana”. E diz mais “existe muita sabedoria para o futuro dos negócios nas obras dos grandes filósofos, sabedoria a que precisamos prestar atenção e incorporar, se quisermos que o futuro seja o melhor possível” (VOCÊ S/A, p. 55). E é lá no passado, que vamos buscar o arranque necessário para iniciarmos nossos primeiros ‘gatinhos’ na reflexão filosófica.
O Jardim de Epicuro
Epicuro, nascido em 341 a.C. na ilha grega de Samos, teve sua iniciação filosófica dos 14 aos 18 anos na academia de Pânfilo que foi discípulo de Platão. Depois, em 323, por motivos de treinamento militar obrigatório, parte para Atenas, a grande capital cultural da Grécia, onde aproveita para freqüentar a convivência de grandes filósofos da época, seguidores de Sócrates, Platão e Aristóteles.
Entre 311 e 310 tenta fundar sua escola filosófica. Enfrenta obstáculos com as correntes filosóficas já existentes, os aristotélicos e os platônicos, que tentaram o impedir de instalar sua escola. Mesmo assim, ele consegue, e já atrai para junto de si seus primeiros seguidores.
No ano de 306, Epicuro inaugura sua escola em Atenas, onde iria tornar-se celebre e seria reconhecida como “O Jardim de Epicuro”, devido ao imenso jardim que cercava a casa-escola. Enquanto na casa habitavam os mestres, os novos discípulos acampavam em barracas e cultivavam hortaliças nos jardins.
Epicuro morre aos 72 anos de idade, em 270 a.C., e seu fiel discípulo Hermarco foi quem o sucedeu na direção da escola.
‘Carta sobre a felicidade’
“Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de faze-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcança-la”.
Epicuro, descreve, depois deste empolgante convite ao filosofar, alguns pontos que na visão dele são fundamentais para vida feliz:
[1] Em relações à qualidade das nossas crenças: “Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que tem dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos da maioria”.
[2] Em relação à qualidade da vida: “Acostuma-te à idéia de que a morte para nós não é nada. O sábio nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não viver não é um mal, pois assim como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces frutos de um tempo bem vivido, ainda que breve”.
[3] Em relação à escolha dos desejos que serão realizados por nós: “Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo”.
[4] Em relação ao verdadeiro prazer: “De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir. Embora o prazer seja nosso bem primeiro, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas”.
[5] Em relação ao estilo de vida: “Tudo o que é natural é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil. Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida”.
[6] Em relação às virtudes da temperança e da Prudência: “Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. Assim, de todas as coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem; é dela que originam todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade”.
E vale a pena ainda lembrar como um último item sobre o caminho da felicidade, o que o poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe, que viveu no século XVIII, escreveu:
“Quem, de três milênios,
Não é capaz de se dar conta Vive na ignorância, na sombra, À mercê dos dias, do tempo”.
(do mestre :) Fabio Camilo Biscalchin.

CÓDIGOS DE ÉTICA

Nosso tempo exige cada vez mais ética. Por isso mesmo, as empresas e também o setor público criaram seus códigos de ética. Eles proíbem uma série de condutas consideradas imorais. Há muitos casos assim.

RENATO JANINE RIBEIRO Filósofo e professor na USP (http://www.renatojanine.pro.br/)
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O grande caso de comportamento antiético é o das relações promíscuas entre um funcionário público e uma empresa que ele fiscaliza. É inaceitável. Por isso mesmo, há muitos anos que os servidores norte-americanos são proibidos de receber presentes de qualquer pessoa, acima de um certo valor – se não me engano, cem dólares.
No Brasil, durante o regime militar, o ditador Figueiredo viajou a Buenos Aires e foi presenteado pelo seu colega de plantão na Argentina com um cavalo de raça. Na verdade, o ditador argentino lhe ofereceu a escolha entre três animais; como nosso ditador achou todos eles ótimos, acabou trazendo os três cavalos.
É uma atitude que não se pode aceitar. Já é errado existir uma ditadura – quanto mais, o seu chefe dar com dinheiro de seu povo (no caso, o argentino) presentes a um amigo. Mas também é errado o governante brasileiro ganhar, a título pessoal, mimos que possam influenciá-lo em suas decisões.
Esse é o espírito da ética no serviço público. Ela tem seus equivalentes no setor privado. Se chefio o setor de compras de uma empresa, devo evitar contatos suspeitos com os fornecedores. Está claro que aqui surgem problemas. O maior deles diz respeito à verdade e à aparência. Posso ser amigo pessoal de alguém e, nesse caso, manter a amizade é legítimo, mesmo que suscite eventuais desconfianças.
O que deve contar é, antes de mais nada, a honestidade, não a aparência. E já aqui começo a discordar de alguns códigos de ética, que acabam mais ocupados com a aparência do que com a verdade das coisas. Mas voltarei a isso depois.
Outro aspecto essencial dos códigos de ética é o cuidado com as relações pessoais na empresa e, em especial, com os grupos que foram discriminados ao longo do tempo. Isso quer dizer, hoje, antes de mais nada, as mulheres.
Alguém viu o filme “Se meu apartamento falasse?” É uma película dos anos 60, em que Shirley MacLaine é uma ascensorista que tem um caso com o patrão. Hoje, seria um exemplo nítido de assédio sexual por parte dele – mais que isso, até de abuso sexual, porque ela é sua funcionária e, se não mantiver relações com ele, será despedida.
É muito bom que essas condutas sejam proibidas. Usar as funcionárias como estoque de abuso sexual – como já sucedeu e em alguns lugares ainda sucede com as empregadas domésticas – é inadmissível. Negar emprego a um descendente de africanos, por causa de sua cor, é intolerável. Isso significa que as empresas e o setor público estão indo além, nas exigências de decência, do que a própria lei pede. Mostra que novos padrões de relacionamento estão se consolidando, mais respeitosos da pessoa humana e do bem público.
Mas os códigos de ética têm seus problemas. Um deles está na importância que dão à aparência. Falei do caso de amizades que passam a ser suspeitas. Pede-se então que, em nome da aparência, se sacrifique a essência. Ora, um princípio básico da ética moderna é a preocupação com a verdade, em vez das imagens. Aqui os códigos de ética já se mostram mais códigos do que éticos.
Porque há um velho conflito entre a ética e o código, ou seja, entre a ética e a lei. É difícil a lei dar conta das intenções das pessoas. Nenhum guarda pára os carros que respeitaram o sinal vermelho, isto é, que estão dentro da lei, para saber se fizeram isso por respeito humano ou só por medo da multa e dos pontos na carta. Para a lei, basta que obedeçam. Mas, para a ética, isso não quer dizer nada. Se eu cumprir a lei por medo das conseqüências, meu ato não tem nada de ético.
Então, o que dizer de quem obedece aos códigos de ética? É verdade que as disposições desses códigos são, quase todas, corretas. É bom respeitar o colega e, sobretudo, o subordinado. É bom não se corromper nem favorecer situações que permitam a corrupção.
Mas os códigos de ética, na verdade, são leis disfarçadas, leis light, promulgadas por quem não tem poder para legislar (por exemplo, uma empresa, uma associação profissional) – e não são textos que decidam, de maneira cabal, sobre o caráter ético ou não das pessoas.
Não quero dizer que devamos violar os códigos de ética. Eles são, geralmente, bons. Há exceções, é claro. Durante muito tempo se entendeu que a “ética profissional” consistia em não denunciar nem mesmo criticar o colega pelos absurdos que cometesse: isso se viu muito nas profissões liberais. E é óbvio que não há conduta mais antiética do que essa!
Ainda hoje, o recente Código de Ética das autoridades federais as proíbe de se criticarem, umas às outras, em público. Acho a disposição legítima, mas é uma regra disciplinar, que não tem nada de ético, e é profundamente errado ela constar de um código com esse nome. Está mais perto das regras que regem o cerimonial da administração do que de qualquer preocupação ética.
O grande problema dos códigos de ética é o seguinte: eles podem levar as pessoas a pensar que são éticas a baixo custo. Bastará obedecermos a suas disposições e, pronto, seremos éticos. Numa sociedade que questiona inúmeras coisas, que está atravessada por dúvidas (o que é muito positivo, porque desperta a pergunta ética), um código pode ser a resposta fácil para um problema complexo. Pode calar a pergunta pela decência, em vez de dar-lhe o devido valor.
Isso eu já constatei várias vezes. Sou professor de ética e acontece de me perguntarem se uma ação é ética ou não. Ora, não é possível responder assim, sem conhecer o seu contexto e, sobretudo, as intenções da pessoa. E este é o grande alerta que devemos dar, hoje.
Provavelmente a sociedade vai continuar gerando códigos de ética, e o resultado básico é bom, sobretudo se eles decorrerem de uma ampla discussão social, porque assim se envolve todo um grupo, por exemplo, todos os funcionários de uma empresa. Mas devemos sempre deixar claro que nenhum código de ética vai fazer uma pessoa ética.
Para alguém ser ético, é preciso mais do que a obediência a uma lei, e isso por melhor que seja a lei. Ou, para terminar: numa época cheia de agências certificadoras (tipo os vários ISO, 9000, 14000 e outros), não há agência certificadora para nosso caráter ético. Ele depende só de nós, de nossa consciência, com toda a insegurança que isso possa trazer – e quanto mais insegurança trouxer, melhor, porque mostrará que estamos mesmo em dúvida diante de nós e de nossa ação.

Exame - 150 Melhores Empresas Para Você Trabalhar

A cada ano que se passa, fica claro o interesse em empresas sejam elas de que porte forem, em oferecer a seus colaboradores, melhores condições de trabalho, qualidade de vida, oportunidades.

Acompanho a publicação das 150 Melhores á 4 anos.

Claro, não sou especialista em nada, nem me considero nem perto de tal, mas como leitor e leitor com senso crítico do que leio e vejo, gosto de participar, de dar meu ponto de vista e minha opinião. Aliás, isso é o que tanto falta à população brasileira, povo que 'tolera' os mais absurdos e escabrosos percalços do sistema.

Interessante que, quando uma empresa realiza os testes avaliação de desempenho, por vezes ela trata de tentar sim, esmiuçar aquele colaborador de forma que, tire dele, todas as informações necessárias para o desenvolvimento de metas, parâmetros para o futuro.

A avaliação das 150 Melhores, os colaboradores exercem o papel de avaliador, e aí anonimamente e sendo uma estatística em uma planilha da organização, tecem o que de fato há no ambiente de trabalho e na gestão de pessoas. Acontece que por vezes esses números 'assustam' certa empresas, que acreditavam tanto, em suas políticas de gestão e qualidade.

Alguns dados da publicação de 2007:

  • ArcelorMittal: Melhor em Remuneração
  • ArvinMeritor CVS: Melhor em Estratégia e Gestão
  • Banco Real: Desafio RH do Ano
  • Citi: Melhor em Desenvolvimento
  • Cemig: Melhor das Maiores
  • Masa: Melhor em Cidadania Empresarial
  • Serasa: Melhor para Mulheres, para Executivos e em Liderança
  • Unilever: Melhor em Diversidade
  • Volvo: Melhor em Saúde

Este ano, as empresas que se destacaram pelo alto grau de complexidade de sua gestão e em itens importantes avaliados no questionário da empresa mereceram destaque no anuário. A Cemig,por exemplo, a Melhor e Maior Empregadora,é a empresa com mais de 10 000 colaboradores que tem o maior Índice de Felicidade no Trabalho (IFT). Entre as empresas com práticas completas de educação corporativa, o Citi, Melhor em Desenvolvimento, é a empresa com o maior investimento em educação corporativa no ano passado:8 058 277 de reais.A Unilever,a Melhor em Diversidade,cumpre os seguintes requisitos:tem o maior IFT entre as empresas que possuem 5% de portadores de deficiência no quadro de funcionários e programas formais de incentivo à diversidade social, racial ou de gênero.

Outra coisa é que as companhias estão focadas na meritocracia e melhoraram a maneira de avaliar, promover e dar feedback a seus funcionários. E eles reconhecem esse esforço.Tanto que deram notas mais altas que as do ano passado para questões sobre o sentimento de justiça em relação às avaliações de desempenho e aos critérios de promoção. Só reclamam do excesso de trabalho — a questão que mede a jornada no escritório teve uma nota quase 5 pontos menor do que em 2006. A sobrecarga é o recado coletivo,mas não compromete o Índice de Felicidade no Trabalho (IFT), que é a nota final das empresas. Ele aumentou quase 3 pontos e foi para 76,79 (em uma escala de 0 a 100 ). A percepção dos funcionários sobre a empresa também é alta: 82,66 pontos. Mas o índice que mais subiu em relação a 2006 foi o que mede as políticas e práticas das organizações, o IQGP: 60,12, ante 52,20. Isso considerando que o questionário da empresa ficou mais rigoroso. O aumento de 8 pontos no IQGP indica ainda que as empresas deste ano são mais sólidas e mais profissionalizadas que o grupo do ano passado (em 2007, há 42 estreantes). Para entrar na lista das 150 melhores, o critério é o valor do IFT. Este índice é resultado da composição da percepção dos funcionários sobre a empresa, que vale 70% na nota final; da avaliação das práticas, que tem peso de 25%; e da visita dos jornalistas, que são os 5% restantes. Este ano foram visitadas 220 empresas.Feitos os cálculos, as companhias são listadas em ordem decrescente do IFT — há um corte na 150a posição. Em seguida, são separadas as dez empresas com os maiores IFTs. Para compor o ranking das dez melhores — as empresas-modelo do ano — a reordenação é feita pelo IQGP, a nota relacionada às práticas. As outras 140 empresas ficam em ordem alfabética e de tamanho: pequenas (de 100 a 500 funcionários); médias (de 501 a 1 500 funcionários) e grandes (com mais de 1 500 funcionários). (fonte: http://vocesa.abril.com.br/melhoresempresas/mept_materia_abre.shtml).

Assim, ainda lendo e analisando o meu Guia das 150 Melhores para Trabalhar, sinto que em todas, e até como parâmetro para tal a FELICIDADE é instrumento guia, bússula na busca pela excelência.

Se objetivamos viver numa nação e mundo baseado no capitalismo, é necessário sim e urgente que empresas busquem formas e olhem cada dia mais para as suas: estruturas humanas, tão relegadas á meros números estatísticos.

Thursday, July 12, 2007

P. Drucker

Olá amigos...segue mais algumas pérolas desse mestre da administração...

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As Máximas de Drucker

Por: Peter Drucker As máximas de Drucker O QUE DRUCKER NUNCA ESQUECEU Os chefes têm que dar a vida A Guerra mundial [a 1ª] foi um exemplo de incompetência militar total, porque não morreu suficiente número de generais no campo de batalha. Eles ficaram atrás das linhas e largaram a tropa como carne para canhão» - explicação dada pelo professor de Liceu ao jovem Drucker em Viena, de Áustria, então a capital do destroçado Império Austro-Húngaro

_________________________________________________ Trabalhar até morrer Em toda a minha vida como músico, lutei pela perfeição. Mas ela sempre me fugiu entre os dedos. Tenho, por isso, obrigação de tentar sempre mais uma vez» - resposta de Verdi, explicando porque continuava a compor aos 80 anos [no caso, a ópera Falstaff]

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império da realidade e não narcisismo Os factos tomaram a decisão por mim - eu estava enganado!», disse uma vez Alfred Sloan, o chefe mais carismático da General Motors, uma máxima que Drucker transformou na virtude nº1 do líder empresarial e do gestor em geral

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A falta que se faz Não basta ser-se recordado pelos livros ou pela teoria. Só fazemos efectivamente falta, se ela se sentir na vida comum das pessoas», disse o grande economista Joseph Schumpeter oito dias antes de morrer a Adoph Drucker e ao filho

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AS FRASES PREFERIDAS DE PETER

- Aprender a partir dos sucessos não dos erros. Concentrem-se esforços no que cada um é capaz de fazer, e não naquilo para o qual não damos [algo que aprendeu com a sua professora primária Miss Elsa]

- Os principais acontecimentos que determinam o futuro já aconteceram irrevogavelmente. O futuro já aconteceu. Não sou fã do futurismo. A última adivinhação que fiz foi em Setembro de 1929 e saíu literalmente ao contrário [o «crash» bolsista deu-se no mês seguinte]

- Há apenas uma definição válida para a razão de ser de um negócio: criar clientes. A finalidade está por isso fora do quadro do próprio negócio. Está na sociedade, na medida em que a empresa é um orgão da sociedade - Uma sociedade baseada na máxima de que os vícios privados se tornam virtudes públicas é insustentável [crítica ao conceito de racionalidade económica da mão invísivel do mercado]

- Os bons resultados advém sempre de se explorar (novas) oportunidades e não de se resolverem problemas

- As novas realidades económicas significam que o governo já não consegue controlar o «tempo» económico dos ciclos de recessões e «booms», do desemprego, da poupança ou da despesa. Ao invés, devemos concentrar esforços no «clima», evitando o proteccionismo, ou educando o povo para uma sociedade do saber. Ou seja, é preferível a medicina preventiva em vez das tentativas cegas de querer resolver o curto prazo

- Desde que se começou a falar da globalização há 35 anos que se começou a contar os dias ao Estado-Nação e que se espalhou a ideia de que a interdependência económica mundial ou regional impediria as paixões nacionalistas. No fundo a mesma predição vem sendo feita desde há 200 anos, desde Immanuel Kant em 1795. Mas sempre que as paixões políticas e os Estados-Nação colidiram com a racionalidade económica, os primeiros ganharam.

Fonte: www.janelaweb.com

Tuesday, May 15, 2007

Crise de Idade (HSM)

Crise de Idade: dos 25 aos 50 anos O que está acontecendo?

Monday, January 08, 2007

Chefia e Liderança

Todo funcionário sonha ser promovido a chefe, ou sonha ou um dia já sonhou. Acontece que na prática, muita coisa revela que aquele, talvez, não tenha sido o escolhido mais certo para aquela vaga. Não pela imcompetência profissional, ouo incapacidade, mas por um total despreparo emocional ao lidar com subordinados, nas mais diversas situações que toda empresa convive, diariamente. Um bom início é lembrar que alí mesmo na empresa, pode ter pessoas tão boas ou melhores que você e sendo assim, você não é melhor que ninguém. Ninguém é. Outro ponto, um líder não vive de mandar. Basta lembrar que por trás dele, certamente há pessoas cobrando resultados, índices e não é fácil, tem-se de lidar com em um momento 'dar ordens' e no outro recebê-las. Respeitar os limites é um ponto á ser considerado, os limites de cada um. Já vivi situações onde o líder, o chefe era o cara que 'botava a mão na massa' e outros que não saiam da cadeira. Não que um ou outro, em seus extremos, sejam os mais indicados para todas as organizações. Cada caso é um caso, como dizem. Mas é incontestável o papel positivo e motivador dos chefe que, diante de uma tarefa árdua para a equipe, literalmente arregaçam as mangas e fazem, aí sim em equipe, a coisa acontecer. Geralmente... esses caras a gente nunca esquece em nossas carreiras, em nossa vida.
Líderar é... dosar com sabedoria o poder.
É saber ter carisma em todos os momentos mas, quando for necessário ser enérgico, ser, quando for necessário ser maleável, ser, quando for necessário tomar as decisões mais complexas e que, afetrão de alguma forma alguns, tomar! Mas... por favor: com clareza, á luz dos fatos... não à surdina na calada da noite.
Um colaborar que se sente 'traído' por seu líder, não é apenas um colaborador descontente, é um inimigo potencial em quaisquer situação dentro ou fora da empresa. Ninguém gosta de uma 'apunhalada' nas costas!
*Coloquei a foto de Bonno e Eddie pois, em 2006, mostram o quanto quando quem está no poder, e têm as ferramentas da lideran~ça nas mãos, pode fazer a diferença em seu meio, em sua cidade, seu estado, país...
Então, ser humilde responsável, mesmo com todas as pressões, que com certeza virão, é fator fundamental para ser um grande líder. Eu diri, principalmente a educação. Você pode ser o melhor corredor do mundo, mas se na sua carreira, sua história revelar pela boca dos que estiram do seu lado um dia que você, venceu sim, mas foi um intragável social, de quê realmente terá valido toda uma vida de luta?
Ter equilibrio em tudo.
Buscar tomar as decisões tendo o foco no objetivo final sem perder os meios que terá de percorrer, pautando pelo exemplo aos demais, esse é o papel do líder.

Monday, September 18, 2006

Peter Drucker, HSM Jan/Fev 2006 - Resumos

Um pouco sobre Peter Drucker: Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA). Era filósofo e administrador austríaco, sendo considerado o pai do Marketing moderno. Peter Drucker é o “pai da administração moderna” Peter Drucker é o mais renomado dos pensadores de administração. Presidente honorário da Drucker Foundation e professor de ciências sociais da Claremont Graduate University, Califórnia, EUA, escreveu muitos artigos e mais de 30 livros. O pensador tem produzido ao longo de sua carreira uma mistura única de rigor intelectual, popularização, praticidade e profundo conhecimento das tendências cruciais, como definiu Robert Heller, fundador e editor de uma das maiores revistas de negócios inglesas, a Management Today. Pode-se afirmar que não há teoria de management que não parta da obra de Drucker. Entre seus livros mais recentes figuram Desafios Gerenciais para o Século XXI, Administrando em Tempos de Grandes Mudanças e Sociedade Pós-Capitalista, todos publicados pela editora Pioneira, atualmente Thomson O Texto que segue abaixo é uma análise, um resumo meu, pessoal da matéria ilustrada na revista HSM ed. 54, Jan/Fev 2006. Todos sabemos, quem de uma forma ou de outra já se viu envolvido com administração, que P.D. foi o pai da administração moderna. Teve uma carreira, uma vida dedicada à administração, dedicação essa que perdurou mais de 70 anos. Mais que um estudioso, era um 'observador da realidade', como comstuma dizer, e capaz de análises situacionais incríveis. Entre muitas polêmicas abordadas na entrevista, ele diz apostar no Brasil, que nós sim somos, na américa latina, uma verdadeira nação, a Argentina, por exemplo, não pode ainda ser considerada nação. Outro ponto importante diz que, é inviável e insustentável a expectativa de crescimento contínuo das empresas. - A queda e a decadência do setor industrial Sim, é a terceira revolução tão alardeada. Não a da informação, como muitos pensam. Diz que a inflação e os preços dos produtos manufaturados, respondem por parte dessa decadência. -Com relação aos empregos É mais claro ainda. Em todos os países do mundo, emprega-se muito menos que no passado. A decadência do setor industrial faz com que a informação seja sua ferramenta mais fundamental. -Produtos Agrícolas e o Brasil
  • Há 40 anos o poder agregado dos produtos agricolas só diminui.
  • Nos países desenvolvidos o emprego na área agrícola cai drasticamente.
  • O Brasil está equivocado, apostando em ser um grande exportador agrícola, isso é coisa do passado.

-Terceira Revolução

  • Ela será Demográfica, se têm cada vez menos jovens e mais idosos no mundo todo.
  • Surgem os trabalhadores do conhecimento.

-Trabalhadores do Conhecimento

  • São os tecnólogos do conhecimento, como por ex: fisioterapeutas.
  • Problemas: o mundo ainda não tem escolas para formar essa mão de obra, e cada vez mais cresce a necessidade e se precisará mais deles.
  • Importante: o poder passará (passa) a ser deles, dos trabalhadores do conhecimento, pois o meio de produção aquí é o conhecimento em sí.

-Empresas e os Trabalhadores do Conhecimento

  • Ainda estamos no século 19, e elas vão se assustar quando abrirem os olhos.
  • Têm a visão equivocada de que o empregado precisa mais do emprego do elas deles; isso não valerá para os trabalhadores do conhecimento.

-Brasil e Empregos

  • No Brasil são ainda apenas 1/8 da população ativa e ainda não foram notados.
  • Um exemplo: Há excesso de médicos no país, e escassez de fisioterapeutas, assistentes psiquiátricos, técnólogos, pessoas especilizadas e especialistas.
  • Nao há uma gama de universidades pra treiná-los, essas vivem no século 19 e formam engenheiros! O resto, forma operários. No meio há um Abismo!
  • Não há no país, uma oferta de educação continuada suficiente, o que há é irrisório.

-Brasil: sempre atrás do sucesso

  • A Argentina existe como país, não como nação. O Brasil sim é nação.
  • O Brasil está além de muitras nações, é o país com maior e melhor miscigenação do planeta, é enorme e capaz de cuidar de todos, como irmãos.
  • Exemplo de como o Brasil está no caminho: Kubistcheck, filho ilegítimo de carpinteiro tcheco, vira presidente! Operário metalúrgico vira presidente!
  • O Brasil é a nação mais forte do mundo hoje, o Japão até tenta ter um sentido nacional, mas é excludente.
  • Brasil e America Latina devem ser separados, o Brasil é maior que tudo isso.

-Brasil: como então crescer?

  • Maior problema: integrar o Norte e o Sul. O país está no caminho, tem feito avanços.
  • Deixar de ser tão crítico; de uma maneira geral, o país tem se desenvolvido, o problema é que o brasileiro só vê os textremos, lá embaixo ou lá em cima! Nunca no meio.
  • Crises: O Brasil superou inúmeras crises sérias, é um exemplo de maleabilidade e resistência.
  • Política: ainda há muitos políticos!!! Um excesso!

Tuesday, August 29, 2006

Serviço de Atendimento ao Cliente

Se expor é necessário!
Saber o que seu cliente quer ou pensa, é o caminho ideal pra se saber o que gostam ou deixam de gostar no seu produto ou serviço.
O medo das reclamações, a incerteza do que vão dizer à primeira vista, pode até assustar.
Mas a importância é que mostra que a empresa está disposta a assumir erros e ouvir críticas, assim cria um vínculo de confiança com o cliente. Essa ferramenta é poderosa no aperfeiçoamento de produtos e serviços, sejam por sugestão ou reclamação.
Também pode ser o início ideal, para quem estava precisando de um ponto de partida pra um projeto de reestruturação interna. Ter transparência e aceitar os erros é uma atitude correta e, que vemos hoje, pouca utilizada pelos políticos brasileiros.
Grandes empresas, através de seus 0800, SAC, desde os anos 60 têm tirado proveito desse canal de comunicação com os clientes mas não apenas grandes corporações podem fazê-lo, pequenas também deveriam, mas não o fazem geralmente por medo de assumir compromissos.
Quem trabalha no varejo sabe bem o que é ouvir queixas, e quase sempre elas são de atendimento.
Eu mesmo já vivi acho que praticamente todas, ou quase, em 8 anos no varejo.
Casos extremos, como do cliente que quase perdeu a cabeça porque comprou um produto e meses depois, descobrindo que não era aquilo que queria, decidiu nos procurar e trocar por um outro mais moderno. Nesses casos usa-se de todas as formas possíveis a diplomacia e a cordialidade mas, as vezes ela chega a um fim. Na negativa recebida, alguns cliente 'perdem as estribeiras' e eu fui ameaçado... só não ocorreu o pior pois, certamente repensando o ocorrido, o cidadão pediu desculpas por tudo e por fim, solucionamos de outra maneira de forma que ficasse satisfeito.
Ouvir o cliente e se expor, é necessário.
Ouvindo os cliente, pode-se por exemplo, usar uma grande ferramenta de aperfeiçoamento administrativo; o mapeamento de quem é seu público consumidor.
Claro, é importante destacar aquí que tudo tem seu custo, e manter e ter um SAC por exemplo é caro, ainda mais quando se leva em conta 'o que' muitas empresas vendem ou que serviços prestem.
Mas o preço por não fazê-lo, não tê-lo, certamente num futuro adiante passa a ser mais caro que não tentar, mesmo que de forma modesta, mas clara, honesta e principalmente: que deêm esse feedback de volta aos clientes.
O prazo, no atendimento das reclamações é outro ponto crucial, a agilidade muitas vezes determinam a credibilidade desse serviço prestado, e quando feito de maneira á superar as expectativas dos clientes, com certeza surpreende até os mais céticos. Respostas á reclamações dentro de 24 horas, por exemplo é uma idéia de prazo a se pensar e estudar.
O varejo, principalmente necessita desses prazos, principalmente porque muitas vezes as solicitações são por informações e quem aguarda do outro lado da linha, quer respostas, ou pode ir diretamente ao concorrente mais próximo.
Cumprir o prometido, e se possível, superar as expectativa do cliente; isso sim é atendimento com qualidade.

A ADMINISTRAÇÃO

Nunca talvez, esteve tão em voga a administração. Vemos o quanto a carência desses profissionais, especializados e formados em seus respectivos cursos, têm afetado todos os âmbitos da sociedade. A administração pública, talvez tenha sido uma das primeiras que tenham atentado para o fato, da necessidade e importância desses profissonais, que tenham uma visão sistêmica e humana do processo como um todo. O administrador, em sua tragetória, ainda esbarra com grandes barreiras por N motivos. A categoria ainda não conta com um sindicato forte, e há a necessidade de se fortalecer e se valorizar justamente e devidamente esses profissionais. Seus espaços no mercado de trabalho são constamente ocupados por outros profissionais, como engenheiros, médicos, etc. E mais do que nunca, vemos o que acontece: negócios maus geridos, por profissionais excelentes em sua área de formação, mas sem o carisma, talento, formação específica de administrador. Um dos principais conflitos é na gestão dos recursos humanos... ponto bem estudado em aulas de cursos de administração, e pouco visto em outras área mais técnicas. É relevante que os administradores se unam, em busca de seus direitos e cobrem seu espaço no mercado, pois a igualdade e a isonomia tem de estar presente em todas as categorias.
 
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